quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Rondonistas realizam Fórum da Educação em Flores de Goiás


Na última segunda-feira, 26 de janeiro, os rondonistas alojados na cidade de Flores de Goiás, iniciaram os trabalhos com a comunidade.
Entre as atividades propostas estão os cursos de atualização para profissionais das áreas da educação e saúde, bem como cursos de planejamento estratégico para servidores municipais e lideranças comunitárias. Além disso, no cronograma do Projeto estão previstos cursos de educação ambiental, empreendedorismo e geração de renda.
O Projeto teve início com o Fórum de Educação de Flores de Goiás, cujo conteúdo programático visa estimular ações que vão nortear o professor no seu desenvolvimento em sala de aula.
O Fórum iniciado no dia 26 de janeiro tem término previsto para o dia 2 de fevereiro, quando temas que afetam a realidade do professor, como a evasão escolar e a inclusão digital, serão abordados.
A prefeitura municipal de Flores de Goiás convocou cerca de 120 profissionais entre professores, coordenadores e diretores de escola para o curso de extensão que terão suas atividades dirigidas por professores e acadêmicos do Projeto Rondon e que serão divididas conforme a sua habilitação.
Nestes dois primeiros dias os profissionais tiveram aulas de psicologia escolar e motivação tratando temas como as dificuldades do aluno com problemas de natureza físico-mental com o professor Clayton Zanela, professor de psicologia da Universidade do Contestado – SC, e aulas sobre a importância da elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Aula, ministrado pelas acadêmicas do curso de Pedagogia da Universidade de Taubaté – SP, Ana Laura Lopes e Camila Salvalaggio.
As alunas do curso de pedagogia mostraram-se satisfeitas com as aulas iniciais do Fórum, e afirmaram ter tido um grande aprendizado. Como descreve a aluna Camila Salvalaggio ao fim de uma de suas aulas: “O planejamento das aulas, a sua preparação e conclusão foram muito importantes para o nosso crescimento profissional. Com muito bom humor iniciamos o dia com dinâmicas com objetivo de aproximar os professores e logo tivemos o retorno, dos docentes que ficaram atônitos e ansiosos para a ação, pelo novo”.
O mesmo sentimento pôde ser percebido nas participantes quando expresso pela diretora da creche municipal Criança Feliz, a professora Eliane Nojosa Miranda de Oliveira: “Amei, o curso veio mostrar a eles a importância do planejamento de aula, já que muitos resistem à sua elaboração, além disso, serviu para aproximá-los”.
O prefeito municipal afirma que o Projeto Rondon tem conseguido mobilizar a comunidade e despertar seu grande potencial.

Elaine Valério

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ministro da Defesa recebe rondonistas da UNITAU


No último domingo, 25 de janeiro, às 8 horas, o Ministro da Segurança e Defesa do Governo Federal, o senhor Nelson Jobim, recebeu em Brasília os estudantes rondonistas para abertura da operação Centro-norte do Projeto Rondon.
O evento aconteceu no Teatro Pedro Calmon, situado nas dependências do Quartel General do Exército, e contou com a participação de autoridades do Exército Brasileiro, bem como dos coordenadores do Projeto.
Estavam presentes, o coordenador-geral do Projeto Rondon, General-de-Brigada Júlio de Amo Júnior; o comandante Militar do Planalto, General-de-Divisão Américo Salvador de Oliveira; o secretário de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, General-de-Exército José Elito Carvalho Siqueira; secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército, General-de-Exército Fernando Sérgio Galvão, que representou o comandante do Exército, General Enzo Martins Peri.
Na cerimônia de abertura estavam presentes ainda cerca de 400 rondonistas, entre professores e alunos de 48 universidades distribuídas em 16 Estados brasileiros que trabalharão em 24 cidades da região Centro-Norte do país.
Em discurso, o Coordenador Geral do Projeto Rondon, o General-de-Brigada Júlio de Amo Junior, frisou a importância do Projeto para o desenvolvimento profissional dos acadêmicos, já que este permite a prática dos conteúdos teóricos adquiridos nas instituições de ensino. Enfatizou ainda o papel dos rondonistas no desenvolvimento dos municípios pelas ações praticadas nos âmbitos da saúde, educação, infra-estrutura, sustentabilidade e geração de renda.
Isso porque a idéia central do projeto é fazer com que os estudantes atuem nos municípios mais remotos do país para trocarem experiências e formarem multiplicadores das ações, mudando a realidade local de forma permanente.
Na ocasião, o ministro Nelson Jobim demonstrou interesse pela ampliação do Projeto Rondon, já que das 11 mil universitários inscritos, apenas 2 mil foram selecionados pelo Ministério da Defesa. O ministro justificou a necessidade de ampliação do Projeto Rondon “para que cada vez mais possamos nos conhecer e para que o orgulho regional manifestado pelos estudantes possa ser o cimento da construção da nossa nação”.
Nelson Jobim conclamou os jovens à ação, dizendo “O Brasil e uma parte de sua região esperam por vocês, façam-nos felizes porque assim também o serão”.
Para mais informações, consulte o site do ministério da Defesa do Governo Federal.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Despedida da Turma UNITAU-Rondon


No dia 23 de janeiro, a equipe que representará a UNITAU no Projeto Rondon em Flores de Goiás, GO, despediu-se da Reitora da universidade, Profa. Dra. Maria Lucila Junqueira Barbosa.

Alunos participam de ações sócio-educativas pelo Projeto Rondon


Alunos e professores da Universidade de Taubaté (UNITAU) embarcam no próximo dia 24 de janeiro para o estado de Goiás para participar da Operação Centro-Norte do Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa.

O projeto, que conta com o apoio da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), desenvolverá, ao longo do ano, ações sócio-educativas nos estados de Goiás, Amazonas, Roraima e Pará. O projeto tem como objetivo promover a aproximação de estudantes universitários e docentes das diversas realidades sócio-culturais existentes no Brasil.
A equipe do projeto é formada por seis alunos dos cursos de Medicina, Pedagogia, Relações Públicas e Enfermagem, além dos docentes Profa. Ms. Paula Sampaio de Oliveira e o Prof. Dr. José Felício Goussain Murade. “Serão desenvolvidas ações de saúde, de educação, de cultura, de direitos da criança e de direitos humanos junto a comunidade”, explica. A equipe permanecerá no município de Flores de Goiás até o dia 7 de fevereiro.

Mais de 300 instituições inscreveram projetos para participar da Operação, mas pouco mais de 100 foram selecionadas, incluindo a UNITAU. A seleção das propostas de trabalho da Operação Centro-Norte foi realizada, em meados de outubro, pela Comissão de Avaliação de Propostas do Projeto Rondon (CAPPR).

Cada uma das 68 cidades selecionadas contará com o apoio de duas instituições de ensino, que apresentaram ações para temas diferenciados e separados em dois grupos. Saúde, educação, cultura, direitos humanos e justiça, integram um grupo, e comunicação, meio ambiente, tecnologia e produção e trabalhos, formam o outro.

O projeto da UNITAU foi desenvolvido pela Profa. Ms Leonília Vieira de Souza, do Departamento de Enfermagem, juntamente com o Prof. Dr. José Felício Goussain Murade, do Departamento de Comunicação Social, e abordará as ações que compõem o primeiro grupo. “Em linhas gerais, propomos no projeto ações que visam formar gestores, na própria cidade, que possam implementar e gerir projetos sócio-educativos no município”, explica a professora Leonília. Além da UNITAU, Flores de Goiás contará com o apoio da Universidade de Contestado (UnC), de Santa Catarina.

Experiência na aldeia indígena - Essa não será a primeira ação comunitária promovida pela UNITAU em outras regiões do País. Em janeiro de 2008, um grupo de professores da área de Biociências desenvolveu um projeto de saúde na tribo Assurini Awaeté, no Estado do Pará.
Durante uma semana, os professores da UNITAU desenvolveram ações ligadas às áreas de Enfermagem e Odontologia no posto de saúde instalado dentro da aldeia. Foram realizados mais de 200 atendimentos, nos quais os docentes tiveram contato não apenas com a rica e singular cultura Assurini, mas, também, com os problemas sociais e de saúde vivenciados pela
tribo.